Escondo-me por detrás das palavras como se me escondesse
por detrás das árvores numa floresta. Refugio-me do mundo que em mim carrego,
semeando palavras que envenenam as ideias a onde resido. Sobrevivo nas frinchas
da realidade onde a luz que aí penetra é aquela que cada um irradia de acordo
com o tamanho da sua alma. Qualquer tentativa de expressar o que se sente
através das palavras não passa de uma comoção, a de um corpo e alma intoxicados
pela civilização.
por detrás das árvores numa floresta. Refugio-me do mundo que em mim carrego,
semeando palavras que envenenam as ideias a onde resido. Sobrevivo nas frinchas
da realidade onde a luz que aí penetra é aquela que cada um irradia de acordo
com o tamanho da sua alma. Qualquer tentativa de expressar o que se sente
através das palavras não passa de uma comoção, a de um corpo e alma intoxicados
pela civilização.