Psittacus erithacus - Dzanga Sangha Bai - RCA - 2010 Psittacus erithacus - Moloundou - CMR - 2010
O papagaio africano cinzento - Psittacus erithacus vulgarmente conhecido como Jacó, é talvez o papagaio mais conhecido aqui entre nós Portugueses e muito provavelmente também no resto do mundo. Na rua a onde moro, existiram pelo menos dois desses animais domésticos ambos a viverem sozinhos em diminutas gaiolas- um a viver dentro de uma garagem e o outro numa varanda do 2º andar. Para sempre as suas vidas serão como a vida de um condenado à prisão perpéctua e
à solitária. Até o fim das suas vidas verão o sol aos quadradinhos ou às risquinhas e se não viverem numa gaiola viverão amarados por uma pata ou terão as penas primárias (penas de voo) cortadas; nunca mais vislumbrarão um seu semelhante, uma pena que seja, ou ouvirão um pio ou uma notícia na televisão, rádio ou internet que lhe digam
respeito, nunca; as suas vidas serão desprovidas de toda e qualquer referência aos seus passados e a tudo aquilo que aprenderam e conheceram antes de serem capturados e vendidos caso tenham sobrevivido à longa viajem
intercontinental. E todos aqueles Jacós que em captividade nasceram também eles sofrerão das mesmas inescrutáveis
tristezas, já que nos seus genes carregam as paisagens das suas existências primaveris – A Africa tropical. Todo e qualquer tentativa de simulação dos seus habitats não passarão de isso mesmo - tentativas. Por tudo isto convido-vos a
pensarem duas vezes sempre que vejam um pássaro - seja ele qual for - enjaulado, e quando um dos vossos filhos, familiares ou amigos queiram ter uma ave de estimação, ponham-se nas suas penas e sintam a tristeza que lhes corre na alma e no sangue e transmitam essa tristeza aos outros – Compaixão. Como alternativa, comprem uns binóculos e viajem para onde vivem essas aves exóticas ou qualquer outra ave de qualquer outro ecossistema, e observem-nas através dos binóculos, através dos vossos olhos, dos vossos corações e sintam com razão a alegria de ser livre!
As aves existem para livres voarem!
P.S. Mais abaixo poderão ler sobre a problemática do saque com fins comerciais das crias dos ninhos de Psitacídeos (Família dos Papagaios, Periquitos, Araras, etc…) nos trópicos do novo mundo; problema que se estende também aos outros continentes e sobretudo ao continente Africano. Abaixo segue-se o resumo do artigo cientifico em Espanhol.
Também envio-lhes uma ligação electrónica de uma organização que trabalha para a conservação dessa vulnerável família de aves – World Parrot Trust
O papagaio africano cinzento - Psittacus erithacus vulgarmente conhecido como Jacó, é talvez o papagaio mais conhecido aqui entre nós Portugueses e muito provavelmente também no resto do mundo. Na rua a onde moro, existiram pelo menos dois desses animais domésticos ambos a viverem sozinhos em diminutas gaiolas- um a viver dentro de uma garagem e o outro numa varanda do 2º andar. Para sempre as suas vidas serão como a vida de um condenado à prisão perpéctua e
à solitária. Até o fim das suas vidas verão o sol aos quadradinhos ou às risquinhas e se não viverem numa gaiola viverão amarados por uma pata ou terão as penas primárias (penas de voo) cortadas; nunca mais vislumbrarão um seu semelhante, uma pena que seja, ou ouvirão um pio ou uma notícia na televisão, rádio ou internet que lhe digam
respeito, nunca; as suas vidas serão desprovidas de toda e qualquer referência aos seus passados e a tudo aquilo que aprenderam e conheceram antes de serem capturados e vendidos caso tenham sobrevivido à longa viajem
intercontinental. E todos aqueles Jacós que em captividade nasceram também eles sofrerão das mesmas inescrutáveis
tristezas, já que nos seus genes carregam as paisagens das suas existências primaveris – A Africa tropical. Todo e qualquer tentativa de simulação dos seus habitats não passarão de isso mesmo - tentativas. Por tudo isto convido-vos a
pensarem duas vezes sempre que vejam um pássaro - seja ele qual for - enjaulado, e quando um dos vossos filhos, familiares ou amigos queiram ter uma ave de estimação, ponham-se nas suas penas e sintam a tristeza que lhes corre na alma e no sangue e transmitam essa tristeza aos outros – Compaixão. Como alternativa, comprem uns binóculos e viajem para onde vivem essas aves exóticas ou qualquer outra ave de qualquer outro ecossistema, e observem-nas através dos binóculos, através dos vossos olhos, dos vossos corações e sintam com razão a alegria de ser livre!
As aves existem para livres voarem!
P.S. Mais abaixo poderão ler sobre a problemática do saque com fins comerciais das crias dos ninhos de Psitacídeos (Família dos Papagaios, Periquitos, Araras, etc…) nos trópicos do novo mundo; problema que se estende também aos outros continentes e sobretudo ao continente Africano. Abaixo segue-se o resumo do artigo cientifico em Espanhol.
Também envio-lhes uma ligação electrónica de uma organização que trabalha para a conservação dessa vulnerável família de aves – World Parrot Trust
Nest poaching in neotropical parrots.pdf |