Que se celebre o nascimento de uma criança num país renovado.
Que rebentem os petardos anunciando a festa e o fim da usurpação.
Que espumem as bocas das garrafas e as bocas de um povo ensimesmado.
Que se empanturrem de esperança a pança e o coração.
Homens:arregacemos as mangas e elevemos à força e com razão a nação.
Mulheres:agarrem nos seus filhos e orgulhosamente apontem: aquele é o teu Pai, este é o teu País.
Todos e todas, calorosamentee juntos debaixo do manto da humildade, façamos a revolução!
Todas e todos revejam-se, inventem-se de novo, e façamos do nosso lar um lugar feliz.
Não derramemos sangue se não soubermos o valor que ele tem.
Não derrubemos a ignorância para esconder a nossa própria ignorância.
Não julguemos sentados nas mesmas cadeiras do poder.
Não condenemos porque somos vencedores, mas porque cremos na justiça.
Que poderemos nós dizer, e que já não tenha sido dito?
Por que razão não nos levantamos do chão?
Se não temos força para erguermo-nos, porque não alcançamos as mãos invisíveis de quem já se ergueu?
Vamos porque nos empurram, levantámo-nos porque nos obrigam, e pensamos nós na renovação?
A onde vais tu?
Canberra. Dezembro de 2012
Que rebentem os petardos anunciando a festa e o fim da usurpação.
Que espumem as bocas das garrafas e as bocas de um povo ensimesmado.
Que se empanturrem de esperança a pança e o coração.
Homens:arregacemos as mangas e elevemos à força e com razão a nação.
Mulheres:agarrem nos seus filhos e orgulhosamente apontem: aquele é o teu Pai, este é o teu País.
Todos e todas, calorosamentee juntos debaixo do manto da humildade, façamos a revolução!
Todas e todos revejam-se, inventem-se de novo, e façamos do nosso lar um lugar feliz.
Não derramemos sangue se não soubermos o valor que ele tem.
Não derrubemos a ignorância para esconder a nossa própria ignorância.
Não julguemos sentados nas mesmas cadeiras do poder.
Não condenemos porque somos vencedores, mas porque cremos na justiça.
Que poderemos nós dizer, e que já não tenha sido dito?
Por que razão não nos levantamos do chão?
Se não temos força para erguermo-nos, porque não alcançamos as mãos invisíveis de quem já se ergueu?
Vamos porque nos empurram, levantámo-nos porque nos obrigam, e pensamos nós na renovação?
A onde vais tu?
Canberra. Dezembro de 2012