Sinto o tempo a passar
Gota apos gota,
Enchendo o calendário, diluindo a vida.
Partirei de novo,
Seguindo o mesmo caminho de regresso.
As mesmas tristes pegadas,
Os mesmos velhos pensamentos pendurados no tempo -
Teias de aranha à minha espera;
Pedregulhos na noite do meu caminho.
Seguirei eu depois de tu teres passado.
E ali me encontrarei, naquele banco de aeroporto,
Olhando-me perplexo como uma perplexa borboleta esvoaçando por detrás de um vidro.
Seguirei pelos carris de novo ao teu reencontro – dois fantasmas do passado -
Desenhados em Janeiro na janela de um comboio embaciado.
Dedos nos teus contornos, olhos nos meus dedos,
Alianças desfeitas em pó de estrelas mortas.
O fim, o fim,
O Inverno,
Uma estação,
Um saltar do ponteiro de relógio,
Um chegar, um abraçar, um olhar, um amar.
Ngaga 30 de Dezembro de 2014
Gota apos gota,
Enchendo o calendário, diluindo a vida.
Partirei de novo,
Seguindo o mesmo caminho de regresso.
As mesmas tristes pegadas,
Os mesmos velhos pensamentos pendurados no tempo -
Teias de aranha à minha espera;
Pedregulhos na noite do meu caminho.
Seguirei eu depois de tu teres passado.
E ali me encontrarei, naquele banco de aeroporto,
Olhando-me perplexo como uma perplexa borboleta esvoaçando por detrás de um vidro.
Seguirei pelos carris de novo ao teu reencontro – dois fantasmas do passado -
Desenhados em Janeiro na janela de um comboio embaciado.
Dedos nos teus contornos, olhos nos meus dedos,
Alianças desfeitas em pó de estrelas mortas.
O fim, o fim,
O Inverno,
Uma estação,
Um saltar do ponteiro de relógio,
Um chegar, um abraçar, um olhar, um amar.
Ngaga 30 de Dezembro de 2014
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