Dia livre
Vagueio agoniado entre a angústia e a solidão.
Não consigo vomitar a dor que me afoga o coração.
Refugio-me no meu canto e nas palavras;
Prisioneiro da teia das feridas suturadas,
Pedaços remendados de um ser mutilado.
Beliscam-me os pensamentos como se estivesses ao meu lado,
Girando à minha volta, mordendo a minha alma.
Sangro enquanto vos espero sem calma.
Vivo deitado sobre a ideia de que é uma nuvem o meu colchão,
E que te poderei amar pairando sobre o meu corpo terrestre.
O amor é o antidoto e por isso irei ama-la, amando-te!
Confundo-te confundindo-a e o amor transforma-se em veneno.
Ngaga, 17 de Novembro
Vagueio agoniado entre a angústia e a solidão.
Não consigo vomitar a dor que me afoga o coração.
Refugio-me no meu canto e nas palavras;
Prisioneiro da teia das feridas suturadas,
Pedaços remendados de um ser mutilado.
Beliscam-me os pensamentos como se estivesses ao meu lado,
Girando à minha volta, mordendo a minha alma.
Sangro enquanto vos espero sem calma.
Vivo deitado sobre a ideia de que é uma nuvem o meu colchão,
E que te poderei amar pairando sobre o meu corpo terrestre.
O amor é o antidoto e por isso irei ama-la, amando-te!
Confundo-te confundindo-a e o amor transforma-se em veneno.
Ngaga, 17 de Novembro
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