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A moral de desobedecer

12/31/2013

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http://www.dn.pt/Common/print.aspx?content_id=3567765

Baptista Bastos
  
Salazar afastou-nos da política. Alegava que percebíamos pouco ou nada dos enredos que determinavam o processo histórico. Para cumprir o projecto serviu-se do sarrafo e do cantochão: da violência e do servilismo cúmplice da Igreja católica. Calafetou-nos com a censura, a polícia, uma escola com esquadrias implacáveis, o temor religioso que nos imbecilizava, a criação de uma clique paralisante e ignara; e a colocação, nos postos de comando e de poder, de serventuários inescrupulosos. Leitor de Maurras, de Sorel e de Gobineau, cujo Les Plêiades absorvera, entusiasmadíssimo, na juventude, conhecia muito bem o que desejava. "Sei o que quero e para aonde vou", dissera, num tom ameaçador que passou despercebido, mesmo aos homens da Seara Nova.

A arteirice do seu comportamento possuía qualquer coisa de irónico. Quando Alfredo
da Silva, o grande industrial, fundador da CUF, se lhe foi queixar da mediocridade do ministro da Economia, Salazar respondeu: "Olhe que o outro será pior." Promovia a ascensão dos ambiciosos, sobretudo dos que abjuravam dos ideais, e a história dos seus governos está repleta dessa gente. Alguns, mantinham uma relativa ética republicana, de onde procediam, e do ideário maçónico, do qual se não tinham completamente dissociado.

Esta caracterização tem semelhanças, nada abusivas, com o político actualmente no  poder. É apenas uma verificação histórica. Acontece um porém: Salazar era culto e bom manejador da língua. Frequentador, com mão diurna e mão nocturna, dos padres António Vieira e Manuel Bernardes, consumia pelo menos 36 horas a redigir os discursos mais importantes. O que nos calhou agora é aquilo que tem provado à exaustão. Mas a consciência antidemocrática é comum aos dois. Por muito que este encha a boca com a palavra "democracia", ele e sua prática são quase um sacrilégio, enquanto o outro só a proferia raramente e, claro!, para a escarmentar.

Somos responsáveis por um e por outro. Muito respeitadores por quem nos desrespeita, nos violenta e nos agride com mentiras e omissões, os nossos protestos quedam-se na obediência à estrutura "orgânica", por natureza cumpridora e legalista. Cito Cornelius Castoriadis (ao qual voltarei, em breve, porque estou a relê-lo): "...a honestidade, o serviço de Estado, a transmissão do saber, a obra feita (...) vivemos em sociedades nas quais estes valores se tornaram, com pública notoriedade, irrisórios e em que apenas importa a quantidade de dinheiro que se mete no bolso, de qualquer maneira, ou o número de vezes que se aparece na televisão."

Os episódios ocorridos na escadaria do Parlamento, e na "invasão" de quatro  ministérios, representam veementes censuras ao recalcamento que este Governo  nos aplica. O direito à desobediência impõe-se, quando o poder cria formas e  estimula métodos contrários aos princípios das próprias noções de convivência  social.

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo acordo ortográfico
 
BAPTISTA-BASTOS

publicado a 2013-12-04 às 01:20

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Comunicado: Perseguição ilegal ao lobo-ibérico

11/14/2013

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http://atnatureza.blogspot.pt/2013/11/comunicado-perseguicao-ilegal-ao-lobo.html

Segunda-feira, 11 de Novembro de  2013
 
O recente caso do abate da loba “Bragadinha” dentro do Parque Nacional da Peneda-Gerês reflecte a impunidade com que se está a matar ilegalmente o lobo-ibérico em Portugal. As organizações subscritoras juntam-se num apelo
público à acção contundente em relação aos crimes contra esta espécie ameaçada e protegida na legislação nacional e internacional. 
  
A  fêmea adulta “Bragadinha” foi encontrada morta a 30 de Outubro de 2013 e os resultados da sua necrópsia foram claros: abatida a tiro de caçadeira e simultaneamente atacada por uma matilha de cães. Este episódio, ocorrido dentro da Zona de Caça Associativa da Gavieira, Arcos de Valdevez, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, é o quinto abate ilegal de lobo-ibérico de entre os 15 lobos seguidos por telemetria no Alto Minho. Esta fêmea era uma jovem reprodutora da alcateia existente na área, tendo tido a sua primeira ninhada em Maio deste ano.

O Sistema de Monitorização dos Lobos Mortos, implementado pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), indica que para os 80 registos de mortes de lobos identificados entre 1999 e 2011, 71% tiveram como causa a acção humana, muitas das vezes em circunstâncias de perseguição ilegal, como por exemplo o tiro, laço e veneno. Dados do CIBIO, obtidos por telemetria no Noroeste de Portugal, revelam que anualmente 45% dos lobos da zona são mortos por acção humana e de forma ilegal. Esta mortandade é insustentável e levará, se não for travada, ao rápido desaparecimento dos 300 exemplares que ainda sobrevivem em Portugal.

Na mesma zona de caça onde foi abatida a loba “Bragadinha”, no ano passado deu-se a morte a tiro de um lobo adulto durante uma batida ao javali. O indivíduo responsável pelo crime foi apenas punido com uma multa de 300€, um valor que se considera irrisório e sem qualquer efeito dissuasor.

O lobo, pelo seu estatuto de protecção, não é espécie cinegética em Portugal e estes abates ilegais com arma de fogo, que nada têm a ver com a caça e com a exploração sustentada dos recursos cinegéticos, não podem continuar a ocorrer. Por esta razão urge sensibilizar e dialogar com as Organizações do Sector da Caça, envolvendo todas as partes no esforço de conservação do lobo, erradicando tais actos criminosos e encontrando formas de mitigação das motivações que estão na sua base.
 
As organizações subscritoras deste comunicado exigem às autoridades competentes, nomeadamente ao ICNF, ao SEPNA/GNR e em especial ao Ministério Público, uma acção urgente e contundente no que diz respeito a estes casos: 
 
- Os ataques dos lobos a animais domésticos, que constituem uma das principais motivações para a perseguição ilegal a este carnívoro, deverão ser minimizados através da eficaz vigilância do gado e indemnizados atempadamente ao abrigo da Lei de Protecção do Lobo-Ibérico;

- Tem de haver um reforço dos meios de fiscalização (existem no total apenas 15 Vigilantes da Natureza no Parque Nacional da Peneda-Gerês, menos de metade do que seria necessário, e sem as armas necessárias para a fiscalização);
 
- Os processos-crime têm de ser julgados exemplarmente – a aplicação de sentenças ligeiras nestes casos é um autêntico incentivo à prossecução da ilegalidade e do crime impune, consumando-se um extermínio que aproxima cada vez mais o lobo-ibérico da extinção.
 
As organizações subscritoras deste apelo compreendem e reconhecem o complexo conflito entre o Homem e a Natureza, em particular o lobo, mas insistem na utilização plena das ferramentas desenvolvidas para mitigar as consequências desta realidade. O reforço destes instrumentos é crucial para a conservação a longo prazo desta e de outras espécies protegidas.
 
Às autoridades públicas competentes cabe promover todas as iniciativas necessárias para inverter a tendência perversa, que conduz à destruição do nosso património natural e cultural. O lobo-ibérico é o expoente máximo da biodiversidade da região, sendo a Peneda-Gerês o único parque nacional do país, razão pela qual é absolutamente inaceitável que se possam reproduzir em anos sucessivos situações de ilegalidade impune como esta.
 
Lisboa, 8 de Novembro de 2013
 
As organizações subscritoras:
ALDEIA – Acção Liberdade, Desenvolvimento, Educação, Investigação, Ambiente
ANPC – Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade
APGVN – Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza
ASCEL – Asociación para la Conservación y Estudio del Lobo Iberico
Associação Transumância e Natureza
CARNIVORA – Núcleo de Estudos de Carnívoros e seus Ecossistemas
FAPAS – Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens
Grupo Lobo – Associação para a Conservação do Lobo e do seu Ecossistema
LPN – Liga para a Protecção da Natureza
Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

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Teatro sem fios apresenta: Judith Thompson Dois Monólogos da peça Palácio do Fim: No Monte Harrowdown e Instrumentos de Saudade

5/31/2013

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Judith Thompson Dois Monólogos da peça Palácio do Fim: No Monte
Harrowdown e Instrumentos de Saudade * Dr. David Kelly: António Filipe.
Nehrjas Al Saffarh: Maria José Paschoal. Dir. Pedro Carraca

Dois monólogos que integram a peça Palácio do Fim de Judith Thompson. 
Dr. David Kelly, inspetor de armas no Iraque, fala no monólogo No Monte 
Harrowdown. Vilipendiado pelo governo britânico por dizer à BBC que a 
capacidade armada do Iraque tinha sido exagerada para tornar mais fácil a
ida para a guerra, depois de ser atacado verbalmente e menosprezado durante
um inquérito governamental, Kelly foi para um bosque perto da sua casa em 
Oxfordshire e, aparentemente, suicidou-se. “Não paravam de se referir a ele 
como rato e maricas”, diz Thompson. “Maricas? Ele esteve no Iraque 37 vezes
– ele sabia o que se passava lá.” No monólogo Instrumentos de Saudade,
Nehrjas Al Saffarh, ativista política iraquiana descreve como ela e os
filhos foram brutalmente torturados durante o regime de Saddam. “Talvez seja
por isso que eu não fui aos ensaios”, diz Thompson, “só se consegue ouvir
isto uma vez”.

Para ouvir tem duas opções: Clique na hiperligação a baixo mencionada ou baixe o
ficheiro áudio MP3 para o seu PC.


http://www.rtp.pt/play/p305/teatro-sem-fios
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"Só faltava convencer-me que o Salazar tinha razão"

11/16/2012

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Questões de moral  ♦ Segunda às 13h00 e às 23h00 

Caído em cheio na era do progresso tecnológico, da
política-espectáculo, o cidadão comum continua a interrogar-se quanto à
circunstância histórica e moral que lhe cabe viver.
Em busca do nexo moral escondido no tempo das novas angústias...

Joel Costa

Para ouvir o episódio click aqui
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