Porto - Portugal - Ano de 2015 - Dia 32
Abre-se uma página em branco.
O dia principia carregado de enevoados pensamentos entrecortados com intermitentes raios de Sol.
O que irei fazer daqui para a frente? Sento-me a conversar comigo sentindo-me oscilar entre o sentimento de perda e resignação, e o poder de seguir a minha vontade seja ela qual for! Ponho e tiro o casaco à medida da luz que penetra ou não o meu corpo. A voz humana viaja através da história anunciando aos espíritos encarnados que a Luz eternamente se gladiará com a Sombra. Também o espaço à minha volta se repete e a vontade dos indivíduos de perpectuar o ciclo da história confere-lhes às suas vidas significado e entretenimento até ao fim dos tempos. Neste ciclo vicioso, não há respostas para os nossos “desvios” de comportamento, de pensamento, de vontade; e os que podem e conseguem partem em busca delas – das respostas às “incómodas” perguntas. Onde reside a verdade e porque a não a encontramos e a contemplamos quando ela vive no nosso ser? Será o caminho para o seu encontro labiríntico, ou um processo de acumulação de conhecimento, e de que forma o deveremos obter?
Abrando o meu estar, sem bem saber como ou porquê; transito entre o ontem e o amanha. Não terei que mais me justificar se encontrar a Verdade – a minha verdade que mais não é que as distintas verdades dos outros outrora encontradas e ainda por encontrar, pois todas elas são feitas da mesma essência e como tal unas!
A verdade é una para todos os seres – tal como o sol que aquece o pardal ou me aquece a mim neste dia 1º de Fevereiro de 2015
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