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Eu tive um amor em Africa - parte VII

10/15/2014

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As aventuras de ZP - O astronauta do pedacinho do céu.

Congo – Odzala - Ngaga - Ano de 2014 – Dia 296

N0° 24.271' E14° 36.269'

10º Capítulo de: À volta do Mundo 2

Eu tive um amor em Africa - parte VII

 

Não voo, mas pairo, sobre um Mundo repetido – a eterna repetição do mesmo pensamento. Se o Planeta Terra está em perda acelerada da sua multidiversidade – cultural, biológica e ideológica, isso deve-se à hegemonia de um só pensamento – ser-se feliz é poder construir um Mundo onde o individuo não sofra. Então define-se e perpectua-se o sofrimento e depois estabelece-se e configura-se a felicidade.

Mas não me apetece ir por aí, por agora… Apetece-me antes saborear a preguiça de não pensar, associar-me ao vento, ao canto da cigarra e do pássaro, deixar os meus olhos tingirem-se de verde, e a minha mente transparente. Regressar de novo ao meu corpo e deixa-lo de novo repousado sentado na cadeira. Essa será a ginástica do atleta de baixa competição, o exercício do aprendiz de sábio. Pratica-lo é contempla-lo!

Trocamos palavras, experiências transformadas em palavras tu e eu em sítios literalmente opostos, mas poderemos nós mergulhar na mesma consciência?

Desabitua-te do hábito e habitua-te a desabituar-te!

Tantos planos feitos aquando separados, pois quando estávamos juntos fazia-mos planos para nos separarmos! A nossa vida não coincidia com a vida que girava à nossa volta e como tal haveria que muda-la de acordo com a vida que gira à nossa volta – não eramos intervenientes da mudança, pois a mudança opera-se por si própria e mesmo que assim não acontecesse (não houvesse mudança), nada faria com que a estructura do sistema / da sociedade se alterasse. Os padrões estabelecidos pela ordem vigente são rígidas estructuras inamovíveis, todo e qualquer individuo que os questione ver-se-á obrigado/a a contorna-los pois eles (padrões) metamorfosearam-se em edifícios de poder, “solidas” torres de controlo de uns sobre os outros. A matéria maleável, democrática, orgânica, mutável, do pensamento perdeu as suas qualidades primordiais, evolutivas, em prol de um punhado de mentes captas que com o nosso consentimento o foram moldando, fossilizando, aniquilando-o – o pensamento.

Demolir a estructura do poder é capital para que o poder possa de novo regressar ao pensamento.  

 


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Eu tive um amor em Africa - parte VI

10/1/2014

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As aventuras de ZP - O astronauta do pedacinho do céu.

Congo – Odzala - Ngaga - Ano de 2014 – Dia 280 
N0° 24.271' E14° 36.269'

9º Capítulo de: À volta do Mundo 2

Eu tive um amor em Africa - parte VI






“La vie est un combat” a frase que abre a emissão de radio das 16:00 horas onda curta a 49 m entre 6.15 e 6.25 Mhz
– Radio Congo. 

A melodia balanceia, vai e vem, enaltece-se e volta a desmaiar, “Juste un peu d’amour”. Estava a pontos de adormecer, o tempo está abafado, devem estar uns 30˚ C, o céu estende-se por detrás da selva como um velho lençol manchado, nem uma folha se mexe, a selva parece estar a dormir a sesta, são 16 horas e 23 minutos, Chiu, não a acordemos, cantarolemos uma canção de embalar:

 
Uélé moliba makasi
Olélé olélé moliba makasi (bis)
Luka luka
mboka na yé (bis)
Mboka mboka Kasai
Eeo ee eeo Benguela aya (bis)
Oya oya
Yakara a
Oya oya
Konguidja a
Oya oya


Uélé, rio de corrente fortíssima
Olélé ! olélé ! A corrente é fortíssima (bis)
Remem! Remen!
Seu Pais, (bis)
Seu Pais, é o Kasaï
Eéo, éé ééo, que vem de Benguela! (bis)
Vem! Vem!
O corajoso
Vem! Vem!
O generoso
Vem! Vem!


"Uélé Moliba Makasi" é uma canção na língua Lingala. Originária do Congo onde ela é cantada como
canção de embalar, ou pelos remadores de piroga para sincronizar os golpes da pagaia.
O título ilustra os objectivos da união: Os elementos são difíceis mas dando tudo de nós, nós os superaremos.

União… “O Povo unido jamais será vencido”Quando, quando chegará esse momento… 

Terá a música nas suas raízes, esse intuito, o de reunir a massa humana? Tal como a Natureza o
consegue através da sua linguagem - o som das ondas do mar, ou do vento a
passar entre as folhas de uma palmeira, património comum, universal, e não só
para nós Humanos mas também para os outros seres vivos. Escreveu
Harold Clarke Goddard (1878-1950) ”Não é nem a linguagem da natureza nem a
linguagem do Homem, mas as duas simultaneamente, o meio de comunicação entre os
dois – como se os pássaros, incapazes de compreender o discurso do homem, e o
homem, incapaz de compreender as canções dos pássaros, contudo desejosos de
comunicar, acordassem em uma linguagem feita de sons que ambos poderiam
compreender – a voz da água a correr, talvez, ou o vento nas árvores. Imaginação
é o discurso elementar em todos os sentidos, o primeiro e o último, do homem primitivo e dos poetas.”

Um dia depois…

Chove torrencialmente e a água apressa-se a correr pelos carreiros entre as várias
casas dispersas aqui e ali, dirigindo-se para o pequeno ribeiro que deu o nome
ao albergue - Ngaga onde as suas águas cristalinas juntamente com centenas de
outros pequenos ribeiros da selva, irão engrossar as águas do rio Ambambara,
Mambili e Likouala, que por sua vez se unirá ao rio que deu o nome ao país e à
estação de rádio de ondas curtas que enche o ar da minha nova morada com
exóticos sons repletos de vogais abertas e fechadas que moldaram os expressivos
espessos lábios da gente deste lugar do mundo - Congo. 

As lustrosas folhas das marantáceas espelham a cor parda do céu, e frenéticas dançam ao ritmo da
música que regressou para dar voz ao teu rádio Grundig Yach Boy 218 que tantas
vezes nos fez companhia nos mais diversos remotos lugares da Terra a onde juntos
outrora vivêramos. As grossas pingas de chuva começam a tamborilar no tecto de
zinco da minha casa de madeira com janelas de rede, caem agora das folhas das
árvores, aqui e ali, pois a densa cortina de chuva deu lugar agora a uma chuva
melancólica que não se sabe bem de onde cai, de onde vem, se cima se de baixo -
das plantas, das árvores, do verde. Começa a arrefecer, e calha bem, pois é hora
de tomar um chocolate quente, mas já não o tomo contigo ao lado…Pareceu-me que
te estava a cansar com as minhas palavras loucas, não me admira…Estava (se
calhar ainda estou…) quase a passar-te à frente de teimoso que sou, teimando em
não te querer deixar partir. Mas inexoravelmente, como eu previa e temia, o
tempo arrastou-te para um lugar desconhecido no meu coração – será que existe um
lugar no coração a onde as memórias vencidas se concentram, uma espécie de
arquivo morto, um cemitério de memórias? Se houvesse um mapa do coração…; eu
creio que nele há um lugar, uma sala a onde respira uma mesa, uma mesa posta,
repleta de iguarias quási-utópicas da vida dos seres humanos – o elixir da
juventude, a pedra filosofal, o conhecimento supremo, a eterna aliança do amor,
o perfume da Paz a pairar no ar, o livro das tréguas entre o Homem e a Natureza,
tudo o que possam imaginar de contrário à nossa vulgar existência no mundo que
comandamos (…), que existe um armário sóbrio de cores terra e de uma só gaveta a
onde se arrumam esses pedaços de vida todavia a mexer, tristes na sua forma,
ainda a pingar lágrimas sobre os tapetes persas voadores, que talvez um dia
ainda me levem com eles a voar…


 

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