"Comercial Paradise" - Poé - Déva - New Caledonia 2013
"Incognito whashing the shoes" - Poé - Déva - New Caledonia 2013
Há imagens que se pegam à pele e nunca mais se despegam. Vezes sem conta vemos o
que não está lá, vemos com a imaginação que até parece que é nossa (e será até
certa medida) mas que passou a ser do colectivo e para ele foi criada, e por
isso tem o poder de perdurar sobre o tempo, de passar de geração em geração sem
se desvanecer ou perder sentido. Quando olhamos para as duas imagens, olhamos
para dentro de nós e rapidamente vasculhamos na nossa cabeça o lugar a onde
pertencem - e mais uma vez atribuímos individualidade às nossas escolhas /
interpretações sobre algo que, não só não foi criado por nós mas também nem
sequer existe – é pura fantasia! “We don't see things as they are, we see them
as we are.” – dizia Anaïs nin não sei em que contexto a escritora se referia mas
parece-me oportuno usar da sua ideia para formular a seguinte ideia: Nós não
vemos como nós somos, nós vemo-nos como os outros nos veem.
que não está lá, vemos com a imaginação que até parece que é nossa (e será até
certa medida) mas que passou a ser do colectivo e para ele foi criada, e por
isso tem o poder de perdurar sobre o tempo, de passar de geração em geração sem
se desvanecer ou perder sentido. Quando olhamos para as duas imagens, olhamos
para dentro de nós e rapidamente vasculhamos na nossa cabeça o lugar a onde
pertencem - e mais uma vez atribuímos individualidade às nossas escolhas /
interpretações sobre algo que, não só não foi criado por nós mas também nem
sequer existe – é pura fantasia! “We don't see things as they are, we see them
as we are.” – dizia Anaïs nin não sei em que contexto a escritora se referia mas
parece-me oportuno usar da sua ideia para formular a seguinte ideia: Nós não
vemos como nós somos, nós vemo-nos como os outros nos veem.