Hoje acordei velho.
Esvaziei-me de sonhos e a juventude partiu;
Talvez tenha sido devido à velhice dos jovens que me circundam.
Uma chatice; e esta dor muscular, que não provem do coração.
Os velhos não se apaixonam com medo do seu velho coração os trair…
Bate, mas não corre, envelhece, e morre.
Tudo tem o seu tempo, neste tempo desconectado.
Por isso, ao espelho, não me vejo, por instantes…
Deixar-te-ei em paz quando voltares a casa,
De volta ao teu corpo;
A minha alma e o meu corpo, deitados no mesmo leito.
Um feito para o outro, a minha cara-metade!
Venerar-te-ei, quando saíres a voar porque assim determinas-te.
WA, Wyndham, 6 de Abril de 2013