O que resta da noite
Tal como um rio que flui até ao fim da sua essência,
Eu não me metamorfosearei esta noite num oceano,
E serei alguém, cansado, de não poder ter sido eu;
De não poder ter sido um rio ao encontro do seu fim…
Durmo à espera que amanheça,
Só para poder de novo sonhar que serei um rio…
E amanhã, de novo tudo começará…
Na mesma pele, à tua espera;
Da tua partida e da minha chegada, sem saber bem porquê e para onde …
E se o amor tiver a mesma forma do meu corpo, não voltarei mais a amar;
Pois não quero ser rio, se não alcançar o mar do teu amar.
Porto, 17 Junho de 2015
Tal como um rio que flui até ao fim da sua essência,
Eu não me metamorfosearei esta noite num oceano,
E serei alguém, cansado, de não poder ter sido eu;
De não poder ter sido um rio ao encontro do seu fim…
Durmo à espera que amanheça,
Só para poder de novo sonhar que serei um rio…
E amanhã, de novo tudo começará…
Na mesma pele, à tua espera;
Da tua partida e da minha chegada, sem saber bem porquê e para onde …
E se o amor tiver a mesma forma do meu corpo, não voltarei mais a amar;
Pois não quero ser rio, se não alcançar o mar do teu amar.
Porto, 17 Junho de 2015
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